fechar os olhos
desligar o modo viver
ir dentro de nós
sentir o cérebro a flutuar na cabeça
a emaranhar-se em si
respirando como uma medusa
mole, maleável
quente do movimento
olhar o escuro
inspirando
e sentir o ar frio a cruzar as veias e artérias
misturando-se com o sangue que vagarosamente vai correndo
o coração que hesita em bater
palpitando metricamente
agora... aqui... é a úncia coisa que se move
que rouba energia ao corpo
que insiste
o estômago ruge
contorse-se
vazio e frio
o corpo pesa
cansado pesado
longo e alegre dia
que roubou mais umas horas à vida
29 março 2010
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