18 outubro 2010

na praia e não só

não gosto quando acontecem coisas bizarras. quando de repente olho para a minha mala e descubro que lá dentro estão, nada mais nada menos, que as chaves de casa da mãe, no seu porta chaves de peluchinho. mas como que raio foram elas lá parar? what the fuck pá??? não consigo, por mais que tente, lembrar.me de como as pus lá... mas calma... eu não as pus lá, tenho a certeza. então como aparecem assim??? não me recordo do gesto de lhes pegar sequer...

cenas destas fazem.me sentir que afinal não tenho controlo sobre as minhas acções. apesar de ter a perfeita noção do que faço e às vezes até de mais, a realidade diz.me que afinal NÃO, afinal não tenho. os meus pensamentos e memórias baralham.se uns nos outros e isto leva.me a pensar que também não tenho controlo sobre os pensamentos (isto até é mais ou menos compreensível e aceitável)

e pior ainda, por exemplo no caso das chaves, é eu querer saber como aconteceu, porque afinal fui eu que fiz alguma coisa, fui eu que me mexi e agi, quero pelo menos ter noção do que ando a fazer, i.e. percebo perfeitamente de onde vem o leite, de como é feito um nó lais de guia, de qual o sabor da água do mar... de coisas distantes... mas aquilo que EU FIZ ontem já não.

atraiçoadinha pelas memórias

(parte ficcional: e agora vou chegar a casa e a mãe vai.se virar para mim a dizer: "olha sofia, pus as minhas chaves na tua mala por engano, não sei reparaste, desculpa." )

2 comentários:

  1. então, revelaste o teu nome?

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  2. o nome não é tudo... sofia há muitas

    mas as pessoas sabem quem eu sou

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