então, tanto de manhã como à tarde, estaticamente naquela posição, sentia o corpo totalmente inerte, sem vida ou energia, incluindo algumas partes que iam ficando sem circulação, logo, sem sensibilidade nenhuma. mas. estava com uma estranhamente confortável sensação de paz interior. de tal calmo estava o meu interior parecia que a minha alma flutuava dentro do meu peito, aos encontrões de um lado para o outro, por um lado a querer sair, por outro, perfeitamente confortável dentro de mim. fixava o olhar e via a energia à volta, uma barreira de um ar diferente, de um ar não tão transparente, provocando um movimento nas pessoas e objectos de pintura que me rodeavam. sentia.me quase como que se o meu corpo não existisse fisicamente, como que se estivesse diluída no ar envolvente. insistentemente, lágrimas nos olhos que eu não deixava cair, mas que se não fosse trabalho jorrariam com toda a intensidade. havia bastante tempo que não me sentia TÃO feliz cá dentro.
04 março 2011
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