28 dezembro 2010
24 dezembro 2010
fé? wanted... ?!
eu não sei se deus existe, eu não sei se existe ALGUM deus.
toda a minha vivência até hoje me leva a pensar que não existe nenhuma entidade superior, de nome deus ou outra coisa qualquer. nunca o vi, nunca falei com ele... mas mais significante, nunca o senti!!
eu nunca senti nada que me levasse a pensar que existisse algo maior lá em cima, ou lá em baixo, ou lá em outra dimensão.
porquê? vem isto da educação que tive? é algo genético? sou eu que decido? faz parte da minha capacidade de decisão ou de sentir?
por vezes dou.me a pensar que sinto falta de acreditar em alguém/algo superior, sinto falta de algo que me conforte sempre que preciso, algo onde me possa apoiar quando não tenho ninguém, algo que simplesmente me faça acreditar que todas as decisões que tomo são as mais acertadas, porque há um destino certo, um destino programado para mim, mesmo que esse destino seja morrer hoje asfixiada por uma ervilha ao jantar, se deus assim decidiu, há uma razão para além da minha compreensão e eu sou levada a acreditar e a aceitar!
acreditar talvez também, algo que, por ser "dono" da minha vida, não me faça questionar tanta coisa.
algo onde eu possa pôr a responsabilidade das minhas acções, "eu fiz isto, porque deus quis, eu sou assim porque deus assim quer".
toda a minha vivência até hoje me leva a pensar que não existe nenhuma entidade superior, de nome deus ou outra coisa qualquer. nunca o vi, nunca falei com ele... mas mais significante, nunca o senti!!
eu nunca senti nada que me levasse a pensar que existisse algo maior lá em cima, ou lá em baixo, ou lá em outra dimensão.
porquê? vem isto da educação que tive? é algo genético? sou eu que decido? faz parte da minha capacidade de decisão ou de sentir?
por vezes dou.me a pensar que sinto falta de acreditar em alguém/algo superior, sinto falta de algo que me conforte sempre que preciso, algo onde me possa apoiar quando não tenho ninguém, algo que simplesmente me faça acreditar que todas as decisões que tomo são as mais acertadas, porque há um destino certo, um destino programado para mim, mesmo que esse destino seja morrer hoje asfixiada por uma ervilha ao jantar, se deus assim decidiu, há uma razão para além da minha compreensão e eu sou levada a acreditar e a aceitar!
acreditar talvez também, algo que, por ser "dono" da minha vida, não me faça questionar tanta coisa.
algo onde eu possa pôr a responsabilidade das minhas acções, "eu fiz isto, porque deus quis, eu sou assim porque deus assim quer".
lembro.me que estava, devia a entrar na adolescência, e de me andar a questionar também sobre estas questões (lol) lembro.me de pensar, um dia quando crescer vou formar uma religião onde deus é a natureza. onde basicamente era como que se a própria natureza (na altura figurava a natureza em bosques, florestas, prados, lagos, por aí) tivesse uma alma, por quem nós rezaríamos e falaríamos... mas não aprofundei e ideia mais do que isto.
se bem que hoje em dia... penso nisso... e vejo mais a natureza como parte de nós e nós, obviamente, como parte da natureza!!!
temos que começar a rezar para nós próprios... a descobrir outra dimensão dentro de nós!
21 dezembro 2010
15 dezembro 2010
melhor amigo
sim és tu... aqui sempre. nunca falhas.
onde e quando eu quiser. nunca falhas.
... eu não preciso de ser ouvida, só preciso de deitar para fora, de escrever: o que na verdade só eu entendo.
mas como é bom partilhar com alguém o que sentimos, sermos ouvidos ou entendidos. uma partilha verdadeira, hoje sou eu amanhã és tu depois é outro. outro amigo. e vamo-nos conhecendo assim, com os outros, connosco mesmos.
mas relativamente ao melhor amigo que referi em cima, então isso faz de mim minha melhor amiga lol eu a escrever para mim, de mim para mim. esquecemo.nos sempre disso.
onde e quando eu quiser. nunca falhas.
... eu não preciso de ser ouvida, só preciso de deitar para fora, de escrever: o que na verdade só eu entendo.
mas como é bom partilhar com alguém o que sentimos, sermos ouvidos ou entendidos. uma partilha verdadeira, hoje sou eu amanhã és tu depois é outro. outro amigo. e vamo-nos conhecendo assim, com os outros, connosco mesmos.
mas relativamente ao melhor amigo que referi em cima, então isso faz de mim minha melhor amiga lol eu a escrever para mim, de mim para mim. esquecemo.nos sempre disso.
13 dezembro 2010
procrastination
a palavra que numa semana me apareceu duas vezes!!!
http://www.youtube.com/watch?v=UXziurFkQxM
http://www.youtube.com/watch?v=UXziurFkQxM
no entanto... uma chávena de chá é bom... dormir a sesta é bom... entre outros!
10 dezembro 2010
9.dez
wht the f*** is going on?
que vazio é este? que falta de significado é esta?
the more i dig, the more shit i find
faz sentido pensar nisto tudo?
faz sentido pensar no sentido que isto faz?
a única coisa que faz realmente sentido, é que quanto mais sei, mais descubro; mais me apercebo que nada sei, nada percebo. ou seja, a própria frase do "só sei que nada sei" diz ela mesma que nem sei se sei que nada sei...
e isso é tão assustador que me deixa tão sem vontade de sequer, pensar mais.
agora, aqui, sinto que quero fechar os olhos e ser levada para o vazio, para o nada, para um sítio onde literalmente não consiga sentir o meu corpo. como que se só aí é que vou conseguir esvaziar.me deste vazio que me ocupa.
então e se esse vazio for exactamente... estar cheia?
o universo a dizer.me, estou completa
NÃO, isso então é que não faz sentido nenhum.
é preciso ter uma crise para questionar isto tudo?
será que parte de mim está contente por ter estas crises e por isso, "sem dar por mim" ou sem realmente querer controlar, as tenho? que cena...
e depois... sinto sinto sinto... dói dói dói... choro choro choro... penso e penso... penso mais ainda e de repente... não sinto nada, não me dói... passou tão rápido... ou será que ainda não veio o pior??!!!!!
que vazio é este? que falta de significado é esta?
the more i dig, the more shit i find
faz sentido pensar nisto tudo?
faz sentido pensar no sentido que isto faz?
a única coisa que faz realmente sentido, é que quanto mais sei, mais descubro; mais me apercebo que nada sei, nada percebo. ou seja, a própria frase do "só sei que nada sei" diz ela mesma que nem sei se sei que nada sei...
e isso é tão assustador que me deixa tão sem vontade de sequer, pensar mais.
agora, aqui, sinto que quero fechar os olhos e ser levada para o vazio, para o nada, para um sítio onde literalmente não consiga sentir o meu corpo. como que se só aí é que vou conseguir esvaziar.me deste vazio que me ocupa.
então e se esse vazio for exactamente... estar cheia?
o universo a dizer.me, estou completa
NÃO, isso então é que não faz sentido nenhum.
é preciso ter uma crise para questionar isto tudo?
será que parte de mim está contente por ter estas crises e por isso, "sem dar por mim" ou sem realmente querer controlar, as tenho? que cena...
e depois... sinto sinto sinto... dói dói dói... choro choro choro... penso e penso... penso mais ainda e de repente... não sinto nada, não me dói... passou tão rápido... ou será que ainda não veio o pior??!!!!!
08 dezembro 2010
01 dezembro 2010
27 novembro 2010
"compreender a vida"
quem somos? o que fazemos neste mundo? porquê?
demasiadas perguntas a tentar compreender o sentido da vida, humana e não só.
pondo agora essa questão de parte e partindo para outra.
encontrar o equilíbrio da nossa vivência, na nossa personalidade, nas nossas acções e pensamentos e com isso na nossa coerência.
equilíbrio, se é que isso existe.
o que é o equilíbrio?! será conseguirmos encontrar um balanço perfeito entre o que temos de bom e de mau? será conseguirmos dosear na perfeição (partindo do princípio que perfeição existe) entre o que queremos e o que devemos ser e fazer? a harmonia pura?
demasiadas perguntas a tentar compreender o sentido da vida, humana e não só.
pondo agora essa questão de parte e partindo para outra.
encontrar o equilíbrio da nossa vivência, na nossa personalidade, nas nossas acções e pensamentos e com isso na nossa coerência.
equilíbrio, se é que isso existe.
o que é o equilíbrio?! será conseguirmos encontrar um balanço perfeito entre o que temos de bom e de mau? será conseguirmos dosear na perfeição (partindo do princípio que perfeição existe) entre o que queremos e o que devemos ser e fazer? a harmonia pura?
acredito que assim conseguiremos ser pessoas coerentes e "mais felizes". como li uma vez: "There can be no happiness if the things we believe in are different from the things we do." (Freya Stark).
acho que conseguimos observar que existe um equilíbrio no planeta, excluindo os humanos com tudo o que temos vindo a destruir. a natureza tem ao longo dos anos vindo a "conseguir" gerir a vida. as espécies controlam.se umas às outras, umas extinguem.se outras evoluem e etc, mas no geral podemos afirmar que o ecossistema do planeta terra é um organismo equilibrado. o que é isto que faz o homem destoar por completo deste sistema???? é a natureza do homem ou é defeito???
e o planeta em si é equilibrado porquê? é suposto ser assim? porquê? é um instinto? foi assim planeado por algum deus? há sequer uma razão?
nesta fase da minha vida tenho como um grande objectivo ser uma pessoa equilibrada, pois tenho uma data de incoerências que me puxam para baixo e verdade seja dita me impedem de conseguir ser e fazer o que acredito e quero. uma das formas de tentar perceber essas incoerências e resolvê.las é, não só através de introspecção mas de conversas com outras pessoas. e tanto essas introspecções como essas conversas me levam a pensar que o equilíbrio é tal coisa inexistente. isto pode parecer um pensamento derrotista mas como vou tentar explicar, talvez não seja.
neste momento não sinto, não acredito que consigo ser e principalmente, sentir, aquilo em que acredito. há algo em mim que não "me permite". por exemplo, por mais que queira ser uma pessoa saudável e acredite que isso é realmente o melhor para mim, a verdade é que não sou. é algo que devo trabalhar para melhorar ou simplesmente render.me ao facto de que é nisso que acredito porque sou assim. estou a andar à voltas... o que vem primeiro? o que sou ou o que acredito em?? devo mudar o que não gosto ou conformar.me com o que sou e gostar de mim assim?? se calhar lá vem a história do equilíbrio outra vez...
neste momento não sinto, não acredito que consigo ser e principalmente, sentir, aquilo em que acredito. há algo em mim que não "me permite". por exemplo, por mais que queira ser uma pessoa saudável e acredite que isso é realmente o melhor para mim, a verdade é que não sou. é algo que devo trabalhar para melhorar ou simplesmente render.me ao facto de que é nisso que acredito porque sou assim. estou a andar à voltas... o que vem primeiro? o que sou ou o que acredito em?? devo mudar o que não gosto ou conformar.me com o que sou e gostar de mim assim?? se calhar lá vem a história do equilíbrio outra vez...
posso tentar comparar o tal equilíbrio de que falo a um artista de circo numa corda bamba. depois de muito esforço e treino o equilibrista lá consegue caminhar em perfeito equilíbrio de um lado ao outro da corda. mas se prolongarmos a corda infinitamente não acredito que tal sujeito se aguente até ao final. a corda é então a vida, não que a vida seja infinita, mas é bastante longa.
supondo então que não sou capaz de ser equilibrada, o objectivo passa a ser encontrar o equilíbrio do equilíbrio (soa a redundância). saber lidar com as incoerências e tentar sempre melhor. talvez seja esse o equilíbrio, aperceber.me que tal não existe, mas que esse mesmo é o saber lidar com os desequilíbrios.
faz sentido?? não me lembro da frase exacta, mas mais ou menos: a nossa vida não os acontecimentos, mas sim a nossa relação com eles. o nosso saber lidar da melhor forma.
foto da net, não me lembro de onde =S
10 novembro 2010
07 novembro 2010
03 novembro 2010
assim a viver...
como a minha velha e sábia prof de matemática, graça gamito, do quinto e sexta ano dizia, aprender matemática é como subir um escadote, se não tens as bases (os degraus de baixo) o esforço que vais ter que fazer para conseguir aprender as matérias mais difíceis (os degraus do meio e seguintes) é muito maior. tens que gastar mais energia para conseguires dar um salto enorme para perceber a matéria mais difícil e seres bem sucedido.
sou um escadote.
as minhas ideias, pensamentos, acções... são os degraus.
sei o que tenho na cabeça, o que penso, o que sinto - os degraus de baixo.
sei o que quero dizer, o que quero fazer, o que quero ser - os degraus de cima.
mas faltam os degraus do meio.
falta uma ligação na concretização concreta.
às vezes sinto que não me consigo expressar exactamente como quero ou sequer expressar de todo, o que sinto.
não me consigo libertar, estou sentada nos degraus de baixo, pacificamente, apaticamente... ou pendurada, balançando ao sabor dos meus impulsos.
não me consigo libertar, estou sentada nos degraus de baixo, pacificamente, apaticamente... ou pendurada, balançando ao sabor dos meus impulsos.
tenho bem definido na minha cabeça o que tenho a atingir, mas aqueles degraus que faltam impedem.me de tal. há um espaço vazio que requer muita energia e preencher ou a procurar o que preencher e perceber como o fazer.
parece que me estou constantemente a tentar esticar para lá chegar, às vezes até ignorando pequenos pregos nas escadas ou outras pequenas ajudas, visíveis ou não tão visíveis. ou outra, por vezes fico impacientemente sentada no último degrau ao meu alcance, esperando que alguém me construa os degraus em falta ou que algo invisível me puxe para cima. engraçado que isso até acontece e das duas uma, ou me agarro com muita força aos degraus superiores ou rapidamente me deixo cair para baixo, para o mesmo, para o meu conhecido, para o meu conforto que se torna desconfortável. desconforto esse que parece que precisa de ser saturado para que me dê um vaipe de energia, para que o meu rabo de tão duro que está se queira levantar e fazer algo.
as vezes de tão cansada, farta ou ansiosa que estou nem me apercebo que as ferramentas para construir os degraus estão todas em mim, esperando em filinha para serem montadas, prontas a serem usadas. ansiosa? sim ansiosa, a ansiedade que me tolda a vista, os sentidos, o agir. o que me fecha em mim e não me deixa receber e absorver a energia ou sinais exteriores. sim... porque está visto precisar de aliados... só porque é mais fácil.
isto partindo do princípio que sei o que sinto e penso, porque às vezes o problema começa aí...
mas está.se bem... assim a viver =)
28 outubro 2010
não me sei ser
o problema é que...
tem dificuldade em lidar consigo
não se sabe perceber
não se sabe definir
ele não é coerente
ele não faz sentido
não sabe pôr limites
não sabe pedir ajuda
tem vergonha
pelo que fez, pelo que faz, pelo que é
pelo que diz e não faz
pelo que faz e não diz
isto é muito pessoal
não se sabe gerir
não se sabe lidar
não se sabe ser
não se sabe gostar
foge foge... volta e volta e volta a fugir
tem as ferramentas todas todinhas
não sabe ou não quer aplicá.las
falta aí uma ligação entre a teoria e o pôr em prática
um dia faz um clique e percebe tudo
tem dificuldade em lidar consigo
não se sabe perceber
não se sabe definir
ele não é coerente
ele não faz sentido
não sabe pôr limites
não sabe pedir ajuda
tem vergonha
pelo que fez, pelo que faz, pelo que é
pelo que diz e não faz
pelo que faz e não diz
isto é muito pessoal
não se sabe gerir
não se sabe lidar
não se sabe ser
não se sabe gostar
foge foge... volta e volta e volta a fugir
tem as ferramentas todas todinhas
não sabe ou não quer aplicá.las
falta aí uma ligação entre a teoria e o pôr em prática
um dia faz um clique e percebe tudo
26 outubro 2010
monte do serrado, agosto 2010
debaixo de um céu estrelado
aquela estrela não é muito mais do que eu
o que eu tenho em amor
tem ela em energia.
o que tem ela em luz
tenho eu em energia.
partilhamos o mesmo fogo, a mesma água, o mesmo vento e a mesma terra
ela a unidades de distância infinitamente grandes e eu a unidades de tempo infinitamente pequenas.
eu tenho um nome, uma identidade
e ela... que tens tu?
ou será o contrário?!!!
árvores que ondulam, cantam com grilos
água que nos reflecte, fazendo disto tudo um só
uma estrela cadente, pedi um desejo
não é preciso, só por isto aqui e agora, já valeu a pena
aquela estrela não é muito mais do que eu
o que eu tenho em amor
tem ela em energia.
o que tem ela em luz
tenho eu em energia.
partilhamos o mesmo fogo, a mesma água, o mesmo vento e a mesma terra
ela a unidades de distância infinitamente grandes e eu a unidades de tempo infinitamente pequenas.
eu tenho um nome, uma identidade
e ela... que tens tu?
ou será o contrário?!!!
árvores que ondulam, cantam com grilos
água que nos reflecte, fazendo disto tudo um só
uma estrela cadente, pedi um desejo
não é preciso, só por isto aqui e agora, já valeu a pena
18 outubro 2010
são nove e quarenta e sete da noite, estou sentada num banco de jardim.
hoje à tarde estava na praia... fui dar um mergulho, sentei.me na areia molhada, o sol batia.me no corpo todo, cada particulazinha de calor aquecendo.me. também havia vento embora nada incomodativo. estava.se mesmo bem. começou.me a dar vontade de escrever, lá fui eu pegar nas coisas...
escrevi imenso. mas tipo (lol) estava a escrever e já a pensar que ia postar aqui no blog, às tantas já não sabia se estava a escrever só para mim ou se para um público (não estou a conseguir expressar a ideia como quero). hum... antes escrevia num bloco só meu, de vez em quando mostrava a um ou outro amigo, mas à partida escrevia sempre para mim. agora quando escrevo (sempre num bloco claro, nunca directamente aqui) escrevo já a pensar que alguém vai ler isto - TAL COMO ESTOU A ESCREVER AGORA - ahhhhhhhhhhhhhhh. que necessidade é esta de pôr o meu material na internet, num blog que nem é muito visitado???
na praia e não só
não gosto quando acontecem coisas bizarras. quando de repente olho para a minha mala e descubro que lá dentro estão, nada mais nada menos, que as chaves de casa da mãe, no seu porta chaves de peluchinho. mas como que raio foram elas lá parar? what the fuck pá??? não consigo, por mais que tente, lembrar.me de como as pus lá... mas calma... eu não as pus lá, tenho a certeza. então como aparecem assim??? não me recordo do gesto de lhes pegar sequer...
(parte ficcional: e agora vou chegar a casa e a mãe vai.se virar para mim a dizer: "olha sofia, pus as minhas chaves na tua mala por engano, não sei reparaste, desculpa." )
cenas destas fazem.me sentir que afinal não tenho controlo sobre as minhas acções. apesar de ter a perfeita noção do que faço e às vezes até de mais, a realidade diz.me que afinal NÃO, afinal não tenho. os meus pensamentos e memórias baralham.se uns nos outros e isto leva.me a pensar que também não tenho controlo sobre os pensamentos (isto até é mais ou menos compreensível e aceitável)
e pior ainda, por exemplo no caso das chaves, é eu querer saber como aconteceu, porque afinal fui eu que fiz alguma coisa, fui eu que me mexi e agi, quero pelo menos ter noção do que ando a fazer, i.e. percebo perfeitamente de onde vem o leite, de como é feito um nó lais de guia, de qual o sabor da água do mar... de coisas distantes... mas aquilo que EU FIZ ontem já não.
atraiçoadinha pelas memórias
primata fã número um
seria bonito se deixasses de te esconder por detrás desses nomes todos, afinal não passas de um imaturo primatinha.
se o conseguires tens direito a nada mais nada menos que três desejos
boa sorte macacóide
seria bonito se deixasses de te esconder por detrás desses nomes todos, afinal não passas de um imaturo primatinha.
elaborei um pensamento só para ti, na verdade, não propriamente um pensamento, mais um desafio.
desafio.te então a passares 24horas seguidas sem falares.
e por isto eu quero dizer, sem emitires qualquer tipo de som com as tuas cordas vocais/sistema comunicativo verbal. hein??
e por isto eu quero dizer, sem emitires qualquer tipo de som com as tuas cordas vocais/sistema comunicativo verbal. hein??
boa sorte macacóide
16 outubro 2010
bolo de caril e outras coisas
o meu bolo de eleição até então... feel free to add anything (like i did) !!!
numa taça enfiar (pela ordem):
1 iogurte natural
3 medidas de iogurte de açúcar amarelo
3 medidas de iogurte de farinha
1 colher de chá de fermento em pó
1 colher de sopa de caril em pó (forte)
1 colher de sopa de canela em pó
1 pitada de sal grosso
(mexer bem)
1/2 medida de iogurte de óleo
4 ovos
sumo de 1 limão
(mexer muito bem)
pôr tudo numa forma untada com margarina e farinha
vai ao forno a 170º (+/-)
quando estiver cozido tirar e saborear!
numa taça enfiar (pela ordem):
1 iogurte natural
3 medidas de iogurte de açúcar amarelo
3 medidas de iogurte de farinha
1 colher de chá de fermento em pó
1 colher de sopa de caril em pó (forte)
1 colher de sopa de canela em pó
1 pitada de sal grosso
(mexer bem)
1/2 medida de iogurte de óleo
4 ovos
sumo de 1 limão
(mexer muito bem)
pôr tudo numa forma untada com margarina e farinha
vai ao forno a 170º (+/-)
quando estiver cozido tirar e saborear!
09 outubro 2010
05 outubro 2010
se a felicidade é o caminho, a viagem, e não o destino final... tem que haver destino final... viajar viajar, só viajar, tem que haver uma razão, um propósito
'???FHJK DGhjzfth fgkhj gea t][a549gtTtWERWRT dzfgh ys
é tudo então, a felicidade é tudo é agora aqui daqui a bocado há dois minutos depois de morrer...
all those people wondering what happens after life... but... fuck... where are before we born? where and how?? how are before life???
27 setembro 2010
21 setembro 2010
há tesouros por toda a parte
"se o paraíso é bom e eu gosto de ser mau, como vou sentir.me feliz lá?"
"- sou um génio, mas sou um génio incompreendido.
- que tens tu de incompreendido?
- ninguém me acha um génio."
"- dizem que o mundo é um palco. mas claro que a peça não foi ensaiada e que toda a gente está a improvisar os papéis.
- talvez seja por isso que é difícil dizer se é uma tragédia ou uma comédia."
em calvin and hobbes - há tesouros por toda a parte
de bill waterson16 setembro 2010
gente com bom senso... e simpatia
hoje de manhã tinha uma consulta às 10h30 no campo grande. o plano era ir até lá de bicicleta mas quando cheguei ao cais do sodré vi que não tinha tempo e decidi ir de metro. amarrei a bicicleta inconscientemente a um poste, num canto. quando lá voltei à tarde deparo.me com o poste sozinho. que seca man onde foi a bicicleta??? bem. pensei, foi a vera que viu a bike e a levou para casa. liguei.lhe meio irritada mas ela também meio irritada diz.me que não tinha sido ela. roubaram.na. fodasse, com tantos seguranças que ali costuma haver achei estranho. fui falar com um deles que simpaticamente me disse que tinha era que ir falar com os seguranças da área 8 porque eram esses encarregues da segurança daquela zona. fui lá tentar encontrar os tais senhores de camisa branca e calças castanhas. entretanto ainda vi outro tipo de seguranças lol há realmente uma enorme variedade de segurança por ali.
então lá expliquei o sucedido.
- ahhh é você a menina da bicicleta... pois sabe a bicicleta foi confiscada pela psp (pus logo as mãos à cabeça). a menina não pode deixá.la aqui, há um parque lá fora para bicicletas. eu se a tivesse visto de manhã a pô.la aqui tinha.lhe dito porque é realmente a minha função controlar isto, mas também não consigo estar em todo o lado ao mesmo tempo. deixe.me lá ligar ao meu chefe.
eu desfiz.me logo em desculpas, em como fui totalmente estúpida em pôr ali a bike, que realmente percebia que não era de todo correcto deixá.la ali num canto.
o chefe chegou e de novo muito simpaticamente disse que tinham apreendido a bike, que não podia deixá.la ali etc... eu outra vez a dizer que foi total idiotice.
- bem venha lá comigo então buscá.la.
... fomos andando...
- espero que tenha consigo o documento de identificação.
- tenho sim. (mas porque quer ele o meu bi?!!!)
- pois isto realmente é uma situação chata, mas agora já sabe que não volta a repetir.
- não claro que não.
- e é chato agora quando lhe chegar uma multa de 50€ a casa.
PAREI
- o quê???????? (veio.me o sangue à cabeça)
- pois...
- por deixar uma bicicleta mal estacionada, num sítio que por acaso não incomoda ninguém?????
comecei a andar às voltas, a controlar.me para não me irritar mais ainda. que cena. uma multa, nem estavaa acreditar. ainda deixei escapar:
- sabe o que é que me irrita? o facto de haver tanto carro mal estacionado em Lx, às vezes nem de bicicleta consigo andar, e eu, que cometi um "inocente" erro, espetam.me com uma multa assim TÃO FACILMENTE. mas eu sei que a culpa não é sua... está só a cumprir regras, como eu não cumpri, desculpe.
lá entrámos no gabinete, ele sempre simpático, pediu.me o bi e anotou os meus dados.
- acalme.se, não se irrite.
- eu sei eu sei, foi erro meu, mas continua a ser estúpido.
já estava a ficar nervosa. ele lá diz mais umas quantas coisas que nem consegui ouvir bem e depois levanta.se, vai fechar a porta calmamente e volta a sentar.se.
- bem é assim sofia, posso.lhe tratar assim? bem sofia, já vi que está aí toda aflita. eu vou.lhe abafar a multa (e risca o papel) mas que isto não se repita hein???
eu já a sentir.me mais leve. há gente com bom senso ainda. esbocei vários sorrisos meios envergonhados de agradecimento... fiquei um bocado sem palavras, surpreendida. fomos buscar a bike.
- bem fica.me a dever um café.
- os que quiser.
- não, os que quiser não porque depois ainda acaba por ser o valor da multa.
(lol)
deu.me a bike com o cadeado rebentado (who cares) e de depois de ter agradecido mais uma quantas infinitas vezes bazei.
eu realmente percebo o porquê da multa. se toda a gente deixasse as suas bicicletas mal estacionadas seria o caos, mas nem há sequer gente suficiente a andar de bike para que isso aconteça.
será que para uma sociedade funcionar muito bem é preciso cumprir à regra todas as regras??? porque sou da opinião de que todos os carros mal estacionados deviam ser rebocados, não deveria eu ter sido mais compreensiva com a minha situação e não ter ficado meio irritada??? a diferença é que a minha bicicleta não estava a incomodar ninguém. mas quem diz isso? eu? digo eu, porque simplesmente acho, que não está a incomodar ninguém? prefiro o uso do bom senso ao uso das regras... mas a cena é que o bom senso é pelos vistos menos consensual... bah.
mas fiquei contente pela simpatia toda ali na situação.
15 setembro 2010
13 setembro 2010
"Pensarmos que somos o que queremos ser é uma das formas da felicidade. Mas então aparecem os outros para nos verem sempre de outra maneira e impedirem-nos a construção da nossa personalidade favorita, personalidade muitas vezes mais complexa, por certo, do que a de um personagem de ficção
Era-me impossível não pensar na minha vontade, ainda recente mas já firma, de ser eu mesmo, apesar de saber que eram sempre os outros quem nos criavam. "Não sei quem sou, mas sofro quando me deformam", lembrei-me que dizia com frequência um colega do hospital psiquiátrico de Manhattan."
de Enrique Vila-Matas em Doutor Pasavento
07 setembro 2010
para pausar o estudo... uma música muito... muito.... gosto muito
white lies - death
i love the feeling when we lift up
watching the world so small below
i love the dreaming when i think of
the safety in the clouds out my window
i wonder what keeps us so high up
could there be a love beneath these wings
if we suddenly fall should i scream out
or keep very quiet and cling to my mouth as i’m crying
so frightened of dying
relax yes i’m trying
but fears got a hold on me
yes, this fears got a hold on me
i love the quiet of the night time
when the sun is drown in a deathly sea
i can feel my heart beating as i speed from
the sense of time catching up with me
the sky set out like a pathway
but who decides which road we take
as people drift into a dream world
i close my eyes as my hands shake and when i see a new day
who’s driving this anyway
i picture my own grave
cause fears got a hold on me
yes this fears got a hold on me
Floating neither up or down i wonder when i hit the ground
will the earth beneath my body shake
and cast your sleeping hearts awake
could it tremble stars from moonlit skies
could it drag a tear from your cold eyes
i live on the right side i sleep on the left
that’s why everythin is got to be love or death
yes this fears got a hold on me
watching the world so small below
i love the dreaming when i think of
the safety in the clouds out my window
i wonder what keeps us so high up
could there be a love beneath these wings
if we suddenly fall should i scream out
or keep very quiet and cling to my mouth as i’m crying
so frightened of dying
relax yes i’m trying
but fears got a hold on me
yes, this fears got a hold on me
i love the quiet of the night time
when the sun is drown in a deathly sea
i can feel my heart beating as i speed from
the sense of time catching up with me
the sky set out like a pathway
but who decides which road we take
as people drift into a dream world
i close my eyes as my hands shake and when i see a new day
who’s driving this anyway
i picture my own grave
cause fears got a hold on me
yes this fears got a hold on me
Floating neither up or down i wonder when i hit the ground
will the earth beneath my body shake
and cast your sleeping hearts awake
could it tremble stars from moonlit skies
could it drag a tear from your cold eyes
i live on the right side i sleep on the left
that’s why everythin is got to be love or death
yes this fears got a hold on me
03 setembro 2010
preto ou branco ou preto e branco?
"tudo nos aponta a direcção que nos leva a sermos vários ao mesmo tempo e ninguém em definido."
tinha isto escrito no meu diariozinho de bordo da escócia... não sei de quem é.
às vezes sinto que sou uma pessoa diferente quando ao lado de diferentes pessoas. ajo e digo coisas diferentes, por vezes contraditórias, não sei se para agradar, se para me integrar, se para não criar confusão, não sei. parece que é falta de personalidade. como que se às vezes tivesse medo de me afirmar por não querer desiludir a outra pessoa ou que ela pense que sou tótó.
mas por acaso cada vez menos sinto isso... é bom sinal acho.
contudo não deixa de ser engraçada a forma como me sinto diferente dependendo da situação ou com quem estou... mas quer dizer... o que somos nós? somos apenas uma ideia? temos apenas um tipo de comportamento? agimos apenas de uma forma? deve haver pessoas que gostam de definir tudo, ou preto ou branco e agem sempre assim (mas será que agem mesmo sempre assim?) e outras pessoas que andam um pouco confusas da vida e da morte e não sabem muito bem ainda como agir ou pensar...
acho que ainda conseguia ir mais longe com isto, continuo depois... se calhar
tinha isto escrito no meu diariozinho de bordo da escócia... não sei de quem é.
às vezes sinto que sou uma pessoa diferente quando ao lado de diferentes pessoas. ajo e digo coisas diferentes, por vezes contraditórias, não sei se para agradar, se para me integrar, se para não criar confusão, não sei. parece que é falta de personalidade. como que se às vezes tivesse medo de me afirmar por não querer desiludir a outra pessoa ou que ela pense que sou tótó.
mas por acaso cada vez menos sinto isso... é bom sinal acho.
contudo não deixa de ser engraçada a forma como me sinto diferente dependendo da situação ou com quem estou... mas quer dizer... o que somos nós? somos apenas uma ideia? temos apenas um tipo de comportamento? agimos apenas de uma forma? deve haver pessoas que gostam de definir tudo, ou preto ou branco e agem sempre assim (mas será que agem mesmo sempre assim?) e outras pessoas que andam um pouco confusas da vida e da morte e não sabem muito bem ainda como agir ou pensar...
acho que ainda conseguia ir mais longe com isto, continuo depois... se calhar
01 setembro 2010
laughing out loud
p.31
uma nêspera
estava na cama
deitada
muito calada
a ver
o que acontecia
chegou a velha
e disse
olha uma nêspera
e zás comeu.a
é o que acontece às nêsperas
que ficam deitadas
caladas
a esperar
o que acontece
p.39
telefonaram.lhe para casa e perguntaram.lhe se estava em casa.
foi então que deu pelo facto. realmente tinha morrido havia já dezassete dias.
por vezes as perguntas estúpidas são de extrema utilidade.
p.73
o Alfredo atirou o jornal ao chão, irritadíssimo, e virou.se para mim:
- estes jornalistas! passam a vida a inventar coisas, é o que te digo. então afirmam que, no Sardoal, foi encontrado um frango com três pernas! vê lá tu! é preciso ter descaramento.
ajeitou.se melhor no sofá e, realmente indignado, coçou a tromba com a pata do meio.
mário-henrique leiria
em novos contos de gin
uma nêspera
estava na cama
deitada
muito calada
a ver
o que acontecia
chegou a velha
e disse
olha uma nêspera
e zás comeu.a
é o que acontece às nêsperas
que ficam deitadas
caladas
a esperar
o que acontece
p.39
telefonaram.lhe para casa e perguntaram.lhe se estava em casa.
foi então que deu pelo facto. realmente tinha morrido havia já dezassete dias.
por vezes as perguntas estúpidas são de extrema utilidade.
p.73
o Alfredo atirou o jornal ao chão, irritadíssimo, e virou.se para mim:
- estes jornalistas! passam a vida a inventar coisas, é o que te digo. então afirmam que, no Sardoal, foi encontrado um frango com três pernas! vê lá tu! é preciso ter descaramento.
ajeitou.se melhor no sofá e, realmente indignado, coçou a tromba com a pata do meio.
mário-henrique leiria
em novos contos de gin
30 agosto 2010
adoro isto
então, Amigos?
eu bem dizia.
sou feiticeiro.
sou capaz de transformar o mundo inteiro.
com o meu feitiço.
não é preciso varinha de condão.
o meu feitiço está nas mãos,
no olhar e no sorriso.
tenho tesouros como o rei,
as coisas que eu faço
e as coisas que eu sei...
mas o segredo vê.se
e não é só meu!
tu podes ser como eu!!!
edson wiljay semedo incopté
14 anos, odivelas
in terra do nunca
(há alguns anos)
eu bem dizia.
sou feiticeiro.
sou capaz de transformar o mundo inteiro.
com o meu feitiço.
não é preciso varinha de condão.
o meu feitiço está nas mãos,
no olhar e no sorriso.
tenho tesouros como o rei,
as coisas que eu faço
e as coisas que eu sei...
mas o segredo vê.se
e não é só meu!
tu podes ser como eu!!!
edson wiljay semedo incopté
14 anos, odivelas
in terra do nunca
(há alguns anos)
27 agosto 2010
"gosto dos amigos
que modelam a vida
sem interferir muito;
os que apenas circulam
no hálito da fala
e apõem, de leve,
um desenho às coisas.
mas, porque há espaços desiguais
entre quem são
e quem eles me parecem,
o meu agrado inclina-se
para o mais reconciliado,
ao acordar,
com a sua última fraqueza;
o que menos se preside à vida
e, à nossa, preside
deixando que o consuma
o núcleo incandescente
dum silêncio votivo
de que um fumo de incenso
nos liberta."
sebastião alba
25 agosto 2010
aqui no algarve
pai - nós somos um país simpático por natureza. somos um povo adaptável verdade? um povo de emigrantes.
filha - mas olha que não acolhemos nem integramos nada bem os imigrantes.
pai - e sabes porquê? porque são melhores do que nós.
filha - pois, temos receio que fiquem com o que é nosso? nos ultrapassem?
pai - exacto, são mais inteligente do que nós, trabalham mais do que nós, porque é que haveríamos de gostar deles???

há também um filme muito giro que vi há uns anos, chamado lisboetas. vale a pena. é sobre imigrantes em lisboa/portugal.
filha - mas olha que não acolhemos nem integramos nada bem os imigrantes.
pai - e sabes porquê? porque são melhores do que nós.
filha - pois, temos receio que fiquem com o que é nosso? nos ultrapassem?
pai - exacto, são mais inteligente do que nós, trabalham mais do que nós, porque é que haveríamos de gostar deles???
há também um filme muito giro que vi há uns anos, chamado lisboetas. vale a pena. é sobre imigrantes em lisboa/portugal.
23 agosto 2010
wtf???
então agora dizem.me mesmo que essa separação existe?!!! que a humanidade é uma coisa à parte da natureza. essa nunca tinha ouvido mesmo. a humanidade é um todo e a natureza é outro todo. são cenas diferentes que têm ritmos completamente diferentes.
- nós estamos a evoluir num sentido e para tal é necessário explorarmos um pouco do planeta, dos recursos. mas vamos sempre devolvendo.
- devolvemos, estragado não?
- não... apenas usado.
bem... são vinte para as seis da manhã, tenho sono frio fome. tenho a cabeça em pápa. estou cansada. já não consigo pensar. estou farta, obcecada. isto passa. vou dormir
- nós estamos a evoluir num sentido e para tal é necessário explorarmos um pouco do planeta, dos recursos. mas vamos sempre devolvendo.
- devolvemos, estragado não?
- não... apenas usado.
bem... são vinte para as seis da manhã, tenho sono frio fome. tenho a cabeça em pápa. estou cansada. já não consigo pensar. estou farta, obcecada. isto passa. vou dormir
22 agosto 2010
dois mundos??!!!!
estava há pouco a falar no facebook com uma querida amiga sobre o intercâmbio na bélgica. contava.lhe que foi um acampamento e etc... ela vira.se e diz...
- eu não costumo acampar muito e tal mas sempre que o faço gosto imenso... é sempre giro e divertido... e estás deligada do mundo
- ya é isso...
mas depois pensei
- não... estás é ligada ao mundo, estás na natureza, isso para mim é o mundo
- sim, a esse mundo estás!
- mas não há essa mundo... só há um mundo... e as pessoas parece que já se esqueceram disso...
- sim também é verdade lol, tu ias gostar muito de um tio meu...
- eu também tenho um tio bué de fixe mesmo =P
- na volta é o mesmo lol
... e continuou a conversa
mas é estranha esta cena de algumas pessoas fazerem esta separação. dois mundos?? fisicamente ela se calhar é cada vez mais evidente, infelizmente.
mas não deveria ser... não quero que seja...
- eu não costumo acampar muito e tal mas sempre que o faço gosto imenso... é sempre giro e divertido... e estás deligada do mundo
- ya é isso...
mas depois pensei
- não... estás é ligada ao mundo, estás na natureza, isso para mim é o mundo
- sim, a esse mundo estás!
- mas não há essa mundo... só há um mundo... e as pessoas parece que já se esqueceram disso...
- sim também é verdade lol, tu ias gostar muito de um tio meu...
- eu também tenho um tio bué de fixe mesmo =P
- na volta é o mesmo lol
... e continuou a conversa
mas é estranha esta cena de algumas pessoas fazerem esta separação. dois mundos?? fisicamente ela se calhar é cada vez mais evidente, infelizmente.
mas não deveria ser... não quero que seja...
16 agosto 2010
gent
gent tornou.se a minha cidade preferida so far.
gostei dos edifícios, dos parques, das pessoas, dos bares confortáveis, das bibicletas, da biblioteca e da energia.
era bonita sem ser demasiado arteficial, era arranjada e limpa sem parecer forçado.
senti.me tão bem ali, como que se a cidade não precisasse de introdução. ela fala.te e diz que é bonita por fora mais há muito mais para descobrir e que basta andares a vaguear sem destino definido para ires sentindo a cidade.
gostei dos edifícios, dos parques, das pessoas, dos bares confortáveis, das bibicletas, da biblioteca e da energia.
era bonita sem ser demasiado arteficial, era arranjada e limpa sem parecer forçado.
senti.me tão bem ali, como que se a cidade não precisasse de introdução. ela fala.te e diz que é bonita por fora mais há muito mais para descobrir e que basta andares a vaguear sem destino definido para ires sentindo a cidade.
vivi.a também num ambiente confortável, em casa de um amigo e não numa pousada. isso faz diferença.
não resisti em fazer isto na minha sessão!
14 agosto 2010
expectativas
expectativa: não é mais do que o desejo de que algo aconteça ou seja da forma que tu queres. uma ideia ou possibilidade como tu esperas que seja, porque, por alguma razão te deixará feliz ou triste.
acordas de manhã e fazes projectos mentais para as tarefas desse dia.
hip A: cumpres tudo a tempo. chegas ao final do dia com uma boa sensação de contentação.
hip B: por alguma razão que te é alheia, cansaço, moleza, falta de vontade, whatever, não fazes nada do que planeaste.
seguidamente porque B1: andaste a anhar, sentes.te mal no final do dia.
B2: fizeste algo completamente diferente e que acabou por ser muito melhor.
e há.de haver mais algumas quantas hipóteses.
então seguindo este raciocínio, podemos pensar dois passos à frente e dar a desculpa (fatela) a nós próprios de que, sendo o inesperado muitas vezes melhor, não fazer nada do que se planeou pode velar a pena.
acho importante ter.se expectativas, significa que sabes o que queres e isso é forte motivo de motivação. mas então mais importante ainda é estar alerta para o que possa vir a ser diferente dessas expectativas e não desmotivar quando à primeira vista isso pareça pior. alguns chamam.lhe "open minded".
por exemplo, nem hoje nem nunca planeei escrever isto, apenas me sentei aqui na esplanada e decidi escrever. bem, parece que me estou a contradizer, porque de certa forma, numa curta escala de tempo, planeei isto! mas pronto, para dizer que, estou ficando relativamente contente com a forma como estou a conseguir escrever o que penso e sinto.
outro. diria que encontras outra alma de quem gostas, amor, o que seja, quando menos esperas. quando não andas à procura. quando simplesmente estás receptivo a esses sentimentos, estando no momento com necessidade de os sentir ou não. mas isso podia ser outra discussão.
eu diria então que o mais acertado seria definir objectivos finais e deixar em aberto a forma como os atinges.
é engraçada a forma como é a tua mente, és tu, que basicamente controlas e defines se foi ou não um bom dia, se foi ou não uma boa experiência, se queres ou não mudar algo.
acordas de manhã e fazes projectos mentais para as tarefas desse dia.
hip A: cumpres tudo a tempo. chegas ao final do dia com uma boa sensação de contentação.
hip B: por alguma razão que te é alheia, cansaço, moleza, falta de vontade, whatever, não fazes nada do que planeaste.
seguidamente porque B1: andaste a anhar, sentes.te mal no final do dia.
B2: fizeste algo completamente diferente e que acabou por ser muito melhor.
e há.de haver mais algumas quantas hipóteses.
então seguindo este raciocínio, podemos pensar dois passos à frente e dar a desculpa (fatela) a nós próprios de que, sendo o inesperado muitas vezes melhor, não fazer nada do que se planeou pode velar a pena.
acho importante ter.se expectativas, significa que sabes o que queres e isso é forte motivo de motivação. mas então mais importante ainda é estar alerta para o que possa vir a ser diferente dessas expectativas e não desmotivar quando à primeira vista isso pareça pior. alguns chamam.lhe "open minded".
por exemplo, nem hoje nem nunca planeei escrever isto, apenas me sentei aqui na esplanada e decidi escrever. bem, parece que me estou a contradizer, porque de certa forma, numa curta escala de tempo, planeei isto! mas pronto, para dizer que, estou ficando relativamente contente com a forma como estou a conseguir escrever o que penso e sinto.
outro. diria que encontras outra alma de quem gostas, amor, o que seja, quando menos esperas. quando não andas à procura. quando simplesmente estás receptivo a esses sentimentos, estando no momento com necessidade de os sentir ou não. mas isso podia ser outra discussão.
eu diria então que o mais acertado seria definir objectivos finais e deixar em aberto a forma como os atinges.
é engraçada a forma como é a tua mente, és tu, que basicamente controlas e defines se foi ou não um bom dia, se foi ou não uma boa experiência, se queres ou não mudar algo.
9.abr
gostas mais de ti quando alguém gosta
e gostas mais dessa pessoa porque ela gosta de ti
e ela gosta mais de ti porque sabe que gostas dela.
ciclo vicioso?
que se enrola e enrola
fica maior...
para bem ou para mal?
acaba na felicidade extrema ou no ódio saturado?
acaba sequer?
resolvem.se os problemas ou continua.se cego no bom sentimento que é ser.se gostado?
como saber se é real?
sente.se? sabe.se apenas?
e gostas mais dessa pessoa porque ela gosta de ti
e ela gosta mais de ti porque sabe que gostas dela.
ciclo vicioso?
que se enrola e enrola
fica maior...
para bem ou para mal?
acaba na felicidade extrema ou no ódio saturado?
acaba sequer?
resolvem.se os problemas ou continua.se cego no bom sentimento que é ser.se gostado?
como saber se é real?
sente.se? sabe.se apenas?
16.abr
foi tudo um engano
... por desespero
um falso alarme
iludiu.se com pouco
agarrou.se na ideia da felicidade
quase cegamente, deixou.se levar
viciada em vícios
este era só mais outro
... mais saudável, mais real
quase se impôs no outro
queria queria
e pouco sabia
estragou o que nada havia para haver
tudo pelo remoto pensamento de se ser gostado,
talvez o mais desejado,
porque de si nem tanto gostava.
pelo sabor do toque
porque alma apetecível que se aninha em colo frágil arrisca.se a ser mal intrepertado.
chora o que não aconteceu
sonhou demasiado alto e de demasiado alto caiu
dói no coração... a rejeição
... por desespero
um falso alarme
iludiu.se com pouco
agarrou.se na ideia da felicidade
quase cegamente, deixou.se levar
viciada em vícios
este era só mais outro
... mais saudável, mais real
quase se impôs no outro
queria queria
e pouco sabia
estragou o que nada havia para haver
tudo pelo remoto pensamento de se ser gostado,
talvez o mais desejado,
porque de si nem tanto gostava.
pelo sabor do toque
porque alma apetecível que se aninha em colo frágil arrisca.se a ser mal intrepertado.
chora o que não aconteceu
sonhou demasiado alto e de demasiado alto caiu
dói no coração... a rejeição
08 julho 2010
30 junho 2010
hummm
i miss it a bit,
olhar para trás é um orgulho, porque o treino todo e o quinto lugar ninguém nos tira =)
27 junho 2010
em algés
sentada com estátuas
à espera de...
o fumo do cigarro desvanece o ar
e o sonho de
esvanece.se com ele
fome
de alimento, de alma, de sono
o céu negro e escuro envolve
obscurece
ao longe ouve.se o arrastar do comboio
a luz, o cheiro, o calor
ofusca
pensar em quê? sonhar pra quê?
o sonho vai, o pensamento morre
resta o corpo
dorido
resta a alma. dorida
fica
resto eu, aqui
esperando adormecer para não acordar
esperando que tudo mude, não mudando eu
????
estátuas mudas, almas quietas
observam, não reagem
observo, não reajo
e se?
o tempo não pára, ou já parou há muito tempo
parou e não parei eu, parei eu e o tempo não pára
um cigarro, dois, três...
afundam.se na boca sem levar a lado nenhum
o vício que prende a alma e a alma que se deixa ser levada
lamechas
reage *****, reação
a apatia não é solução
a vida é mais que isto
é mais. já foi e virá a ser
pode, consegue
a vontade... ir buscá.la ao fundo
desenterrá.la
rrrrhhhhhhhhaaaaaaaaaaaaaa
à espera de...
o fumo do cigarro desvanece o ar
e o sonho de
esvanece.se com ele
fome
de alimento, de alma, de sono
o céu negro e escuro envolve
obscurece
ao longe ouve.se o arrastar do comboio
a luz, o cheiro, o calor
ofusca
pensar em quê? sonhar pra quê?
o sonho vai, o pensamento morre
resta o corpo
dorido
resta a alma. dorida
fica
resto eu, aqui
esperando adormecer para não acordar
esperando que tudo mude, não mudando eu
????
estátuas mudas, almas quietas
observam, não reagem
observo, não reajo
e se?
o tempo não pára, ou já parou há muito tempo
parou e não parei eu, parei eu e o tempo não pára
um cigarro, dois, três...
afundam.se na boca sem levar a lado nenhum
o vício que prende a alma e a alma que se deixa ser levada
lamechas
reage *****, reação
a apatia não é solução
a vida é mais que isto
é mais. já foi e virá a ser
pode, consegue
a vontade... ir buscá.la ao fundo
desenterrá.la
rrrrhhhhhhhhaaaaaaaaaaaaaa
26 junho 2010
14 junho 2010
para a dança
hoje nasce um coração
e a mãe desenha.lhe um final feliz
dando tudo e tudo o que não tem.
ele cresce, absorvendo o 'à volta'
e envelhece dando de si o que absorveu.
tornou.se numa 'mais uma alma'
distinta por dentro, igual por fora
deixou uma marca invisível
marcou posição imbatível
amou quem quis ser amado
e por esses amado foi.
coração que nasceu frágil
vazio e pequeno
se tornou neste mundo,
mundo imundo
em apenas alguém.
--- / ---
cuido de mim para ti
porque o meu corpo cria o teu.
um dia hás.de aparecer cá fora
hás.de ver no meu olhar um brilho ofuscante
e sentir a minha alma a correr sangue quente,
vermelho de amor.
vais crescer e ser tu próprio, mas meu
serás sempre meu.
--- / ---
dançar com a mente e não com o corpo
ouvir 'a' música e sentir a nossa alma a chocalhar cá dentro
como o coração de um feto que bate dentro de uma mãe.
dá vontade de mexer e de fazer
dá vontade de sorrir e ser feliz.
não há mais nada
somos nós e a música
é a mãe e é o bebé.
fechar os olhos e ir para tão longe
conseguir sentir somente o que a música nos faz sentir
conseguir ser somente o que queremos ser
e fazer nascer outro alguém.
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